Masha Silchenko – Sonhos e Memórias0 (0)
Por detrás do óleo de cor pastel de Masha Silchenkodesenham-se, por vezes, seres humanos, retratos de amigos, de família saídos das suas observações diárias ou encontrados no meio de um sonho.
Arte e Cultura Artística
Por detrás do óleo de cor pastel de Masha Silchenkodesenham-se, por vezes, seres humanos, retratos de amigos, de família saídos das suas observações diárias ou encontrados no meio de um sonho.
Cecilia Granara toma emprestado o seu léxico pictórico de um sincretismo simbolista. Esta jovem artista, formada pela ENSBA, afirma a sua apetência por imagens que refletem conceitos, muitas vezes provenientes de um registo que se qualificaria de espiritual.
A prática pictórica de Romain Bernini inscreve-se numa figuração contemporânea que assume o seu constante interesse por certas formas de magia. Longe de ser a ilustração de uma prática oculta em particular, trata-se de uma estética sincrética e misteriosa
Rudimentares, os significantes gráficos são como esquemas indicando uma passagem. A pintura de Clément Mancini é dessa forma herdeira de uma abstração informal histórica, tendo uma ligação com a escrita, evocada pelo seu caractere script
Nascido em 1992 em Saint Pierre, Abel Techer formou-se em 2015 na Ecole Nationale Supérieure d’Art de La Réunion. Em obras a óleo ou pastel, o artista constrói a sua prática principalmente com base na auto-representação.
Os estranhos e modernistas édens de Marion Charlet desenham as suas fábricas a partir de memórias passadas através da peneira estilizadora da nostalgia. Os ângulos de visão são justapostos como se se tratasse de um anúncio de um cruzeiro a uma terra imaginária.
Marius Pons de Vincent estende um fio entre a abstração e a figuração, o artista faz malabarismos entre o espaço tridimensional e bidimensional e brinca com o trompe-l’oeil baralhando as referências.
As obras de Hélène Planquelle introduzem o espectador num mundo onde o erotismo faz fronteira com o sofrimento, num resultado extremamente coreografado, num estilo próximo da figuração narrativa e da ilustração.
Estas mulheres vivem nestes jardins ou são suas prisioneiras? Há flores que morrem e outras que renascem. Lembras-te de Ophelia? Aquela beleza shakespeariana que se afogou no rio entre alecrim e amores-perfeitos. Ela volta à vida aqui, pelo pincel da artista. Uma Ofélia tão pura, numa floresta tão selvagem.
Sem defender o “culto do erro”, para Michael Lindsay-Hogg a falta de formação pode reverter a seu favor. Basta “deixar o erro [de onde pode sair a verdade] funcionar”, conforme a máxima de Francis Bacon – o filósofo. E o artista possa “falhar novamente” mas “falhar melhor”, como postulava Samuel Becket.
Lamentamos (mesmo muito),
mas estamos a chegar ao fim da viagem.
O sonho foi atropelado pela realidade e aceitamos, finalmente, que não se fazem mesmo omeletes sem ovos.
(Chegamos a acreditar no contrário).
Assim, vamos, no início de abril e por um período de 4 meses, suspender a publicação para encerrar em definitivo no final do mês de julho.
Até lá, ao final desate mês, continuaremos a publicar normalmente.
Naquele intervalo de tempo, tentaremos desenhar uma solução viável para, eventualmente sob outro nome, mantermos online todo este corpo de conhecimento.
Para não sobrecarregarmos este texto, fica aqui para quem desejar, a nossa carta de despedida.
Obrigado por terem estado aí e até sempre.
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