De acordo com o Internet Live Stats há hoje, um dia abril de 2019, aproximadamente
- 1.700.000.000 websites,
e ainda,
- são escritos 6.000.000 artigos em blogues e
- libertados 730.000.000 Tweets
Segundo o Brandwatch, todos os dias
- passamos em média 116 minutos ligados às redes sociais e
- são trocadas via Facebook Messenger e WhatsApp 60.000.000.000 mensagens
É absolutamente impossível por estas vias, acompanhar o ritmo da informação libertada, conseguir filtrar aquilo que é válido, e do que é válido selecionar aquilo que nos interessa.
É fácil assim, em tamanha galáxia informativa, perdermo-nos ao navegarmos Internet ou ao entrarmos numa qualquer rede, seja “só por entrar” ou em busca de algo específico. Ao fim de instantes, somos assolados com um espetáculo visual e interativo que nos absorve e toma por completo a nossa atenção, conseguindo ainda dirigir-nos para objetivos comerciais e outros, previamente delineados.
Na maioria das vezes, estamos a cumprir uma sequência de passos no encadear das nossas pesquisas, que são menos escolha nossa, do que podemos imaginar.
São antes percursos lógicos ou assim formados, traçados por algoritmos que lançam engodos no nosso caminho, para nos levarem às escolhas pretendidas. Infelizmente, a imprensa, envolta numa crise que se recusa a aceitar, cede cada vez mais a este estratagema, motivada por interesses políticos e/ou empresariais e acabamos a ver mais o que se pretende que vejamos do que aquilo que procuramos.
As grandes redes escolhem literalmente os artigos que lemos, as páginas que nos são apresentadas e os amigos que acompanhamos com mais frequência.
Para isso aproveitam-se, entre outros, de um instrumento inofensivo, utilizado nos sites, os cookies.
(Veja a nossa informação sobre cookies)
Ainda estávamos longe do nível caótico da atual intensidade de partilha de informação na Web, quando em março de 1999, Dan Libby criou a origem do que viria a ser o RSS (Really Simple Syndication). (RSS na Wikipedia).
A meio de 2000, a maioria das maiores agências noticiosas, como a Reuters, CNN, e a BBC já usavam esta ferramenta. Hoje, qualquer marca que queira ser divulgada mais globalmente possível, utiliza RSS.
O RSS não é mais do que a resolução mais utilizada para resolver o problema acima referido: a infinidade de fontes de informação e a consequente quantidade e ritmo de difusão de artigos e mensagens informativas.
Na essência, de cada vez que um site que usa o RSS publica um artigo, programas próprios criam um ficheiro num formato especifico (.xml), que, em geral, contém o título da notícia, um resumo ou as primeiras linhas e uma imagem (ou não). Este ficheiro fica disponível e é acedido pelos chamados agregadores de RSS.
Os agregadores de RSS (na Web procurar Feed Readers ou RSS Feeds) podem ser um programa para download ou um site para registo. São de acesso direto, de subscrição gratuita ou não, conforme a exigência do utilizador, mas os grátis servem a maioria das exigências do utilizador comum e permitem-nos receber, agregadas no mesmo “local”, as notícias e os artigos que escolhemos. Sem interferências.
Após escolher e subscrever o agregador a utilizar, procuramos nos jornais e revistas, nas lojas e catálogos online e em geral nos sites da nossa preferência, símbolo do RSS. Se não existir, … bom, paciência!
RSS Artes & contextos
Podemos encontrar botões que gravam automaticamente o site no nosso agregador, ou (raramente) precisar de copiar o link manualmente para o agregador.
Ajuda-nos a manter viva e disponível a todos esta biblioteca.

A partir daqui, passam a ser enviadas para o agregador as últimas atualizações desse site, (ao seu ritmo e isto é decisão dos editores do site) organizada visualmente e geralmente de forma agradável.
Os agregadores funcionam silenciosamente, ou seja, coletam as notícias sem qualquer intervenção e quando acedemos ao site/agregador onde nos registamos ou ao programa, ficamos perante uma vista geral das últimas entradas, podendo ler ou descartar, as notícias e, naturalmente aceder através de um link, ao artigo no site de origem.
Na maioria dos agregadores as notícias podem ser organizadas ao nosso gosto, por exemplo por temática ou assunto. Podemos também marcar artigos para ler mais tarde ou para seguir o assunto caso este tenha continuação futura.
