
Festa. Fúria. Femina




A exposição Festa. Fúria. Femina. – Obras da Coleção FLAD assinala os 35 anos da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e é constituída quase exclusivamente por obras de artistas portugueses. Festa. Fúria. Femina. é a maior exposição alguma vez realizada a partir da coleção da Fundação − conta com 228 obras selecionadas pelos curadores António Pinto Ribeiro e Sandra Vieira Jürgens, de mais de 1000 que integram a coleção.
A exposição – uma coprodução entre a FLAD e a Fundação EDP/MAAT – parte do vasto acervo iniciado em 1986 e integra desenho, pintura, fotografia e escultura. São obras que estabelecem diálogos e tensões, convocando enquadramentos socio-históricos diversos e que representam a cena artística portuguesa desde a década de 80, assim como uma geração de artistas que preza a interdisciplinaridade.
Três eixos emergem da coleção e dão nome a esta exposição. Festa. Fúria. Femina. dialogam e geram ideários: celebram a coleção, evocam a dimensão de performatividade inerente às práticas artísticas contemporâneas e destacam a dimensão feminina, exigindo um renovado olhar sobre a História de Arte que tanto escamoteou as artistas.
O final de 2019 e o ano de 2020 marcam o retomar das aquisições de obras pela FLAD e a catalogação e tratamento da sua Coleção de Arte Contemporânea, criando uma base de dados em colaboração com a empresa Sistemas do Futuro. Na exposição Festa. Fúria. Femina. – Obras da Coleção FLAD figuram mais de 25 destas obras recentemente adquiridas, que se enquadram no conceito de transversalidade que a exposição pretende mostrar.