
PORQUE FOI “I KNOW WHY THE CAGED BIRD SINGS” DE MAYA ANGELOU UM DOS LIVROS MAIS PROIBIDOS DE SEMPRE0 (0)
3 semanas atrás
I KNOW WHY THE CAGED BIRD SINGS
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Boas notícias: as memórias de Maya Angelou de 1969, I Know Why The Caged Bird Sings, (Eu sei porque é que as Aves Jaulas Cantam) uma reconstituição dos seus primeiros 17 anos, incluindo uma violação aos 7 ou 8 anos por parte do namorado da sua mãe, e o subsequente trauma emocional, já não lidera a lista de livros proibidos e contestados do Office for Intellectual Freedom (Gabinete para a liberdade intelectual) da Associação Americana de Bibliotecas.
A má notícia: haverá sempre títulos atribuídos aos alunos do ensino secundário que retratam vividamente a experiência real dos jovens, que os pais e grupos comunitários atacarão por motivos semelhantes.
O New African enumerou algumas das objeções verbais que foram levantadas contra I Know Why The Caged Bird Sings – que encorajava “profanação”, estava cheio de “descrições de abuso de drogas, conduta sexualmente explícita e tortura”, pregava “amargura e ódio contra os brancos”, era “susceptível de corromper menores” e continha “cenas sexuais inapropriadamente explícitas”
Angelou, que acusou os detractores do livro de não lerem mais do que duas palavras do mesmo, limitou-se a dizer que “agiam como se os seus filhos não pudessem enfrentar as mesmas ameaças”.
A aula de TED-Ed de Mollie Godfrey, animada por Laura White (acima), aponta o quão radical a obra de Angelou I Know Why The Caged Bird Sings foi para uma obra daquele tempo:
A sua autobiografia foi uma das primeiras a falar abertamente sobre o abuso sexual de crianças e especialmente inovadora a fazê-lo a partir da perspetiva da criança abusada. Durante séculos as escritoras negras foram limitadas por estereótipos que as caracterizavam como hipersexuais. Com medo de reforçar estes estereótipos, poucas estavam dispostas a escrever sobre a sua sexualidade, mas Angelou recusou-se a ser constrangida. Ela explorou publicamente a sua experiência mais pessoal sem pedir desculpa ou vergonha.
Robert P. Doyle, vice-presidente da Freedom to Read Foundation, revelou que a ALA foi incentivada a lançar a Semana dos Livros Proibidos em 1982, quando a Associação Americana de Livreiros expôs I Know Why The Caged Bird Sings e outras obras numa gaiola à entrada da sua conferência anual:
“A exibição gerou muita atenção da imprensa. E a comunidade do livro percebeu que não só temos uma oportunidade, mas também a responsabilidade de envolver o público americano numa conversa sobre a Primeira Emenda no que diz respeito a livros e literatura. Formou-se imediatamente uma coligação com os autores, editoras e grandes centros de distribuição (livrarias e bibliotecas) nos EUA para chamar a atenção para a importância da liberdade de leitura, para divulgar ameaças a essa liberdade, e para fornecer informação para combater a falta de consciência.”

Muitos dos grandes defensores do livro descobriram-no numa idade formativa, incluindo o rapper Common, que decidiu tornar-se escritor após o encontrar enquanto aluno do 5º ano e Oprah Winfrey, que ficou entusiasmada ao saber que outra jovem negra também tinha sofrido abusos sexuais:
Eu li essas palavras e pensei, “Alguém sabe quem eu sou”.
Não menos comovente é um outro comentário na edição da lição de TED-Ed de Godfrey deixada por uma professora no Texas:
Caged Bird ajudou a salvar a minha vida. Agradecida pelo dia em que o meu professor de inglês do 11º ano numa escola cristã conservadora mo entregou e disse, “read this, sweet pea”… Eu ainda hoje encorajo os meus alunos de uma escola cristã conservadora no Texas a lê-lo.”
Outro espectador respondeu-lhe,
“Estou contente por ter tido a ajuda de que precisava, vivo na Florida, e aquele professor que a ajudou, aqui teria sido acusado de um crime. Estou a falar muito a sério”

Escuta Maya Angelou a discutir I Know Why The Caged Bird Sings em 1970 numa entrevista com Studs Terkel.
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O artigo original Why Maya Angelou’s Memoir I Know Why The Caged Bird Sings Became One of the Most Banned Books of All Time, foi publicado @ Open Culture
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