ERIN WRIGHT
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A pintora Erin Wright de Los Angeles retrata nas suas pinturas de natureza morta cuidadosamente trabalhadas o que descreve como as “relações íntimas e ruinosas” entre objetos. Envolvendo ideias de domesticação precoce na história arquitetónica e narrativa religiosa do século XVIII, Wright pretende esbater as fronteiras entre o divino, o secular, e o natural. Inspira-se no livro de Joseph Rykwert de 1967, On Adam’s House in Paradise, como base narrativa, removendo o masculino e confiando na perspectiva do feminino invisível.
“Informadas por estes temas, as pinturas centram-se na ideia da ‘primeira casa’, e da sua moradora invisível,” ela explica. “Os objectos que compõem a composição de cada pintura retratam uma crónica de ritual, sazonalidade, controlo e prazer sugestivo”,
Para além das suas explorações temáticas, as pinturas de Wright são um exercício de técnica:
“As pinturas imitam a qualidade fgeita à máquina de uma representação arquitetónica através de posturas isométricas e texturas contínuas. A representação digital parece apoiar latentemente a agenda em torno da indiferença e apresentação. Cada detalhe é examinado de forma equívoca. Agrupamentos e relações entre objectos são tornados não-hierárquicos – tornam-se flagrantemente arbitrários, com relações estranhas com o seu ambiente e contextos”
Website e Instagram de Erin Wright
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