Quentin Garel
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Todas as imagens © Quentin Garel e Galerie LJ
Através de faces de primatas e bustos de elefante e vaca, o artista francês Quentin Garel examina a pompa e o impulso gratuito por detrás da caça como desporto. As suas esculturas em grande escala fundidas em bronze ou esculpidas em madeira evocam troféus taxidermizados de animais selvagens. Muitas vezes dimensionadas para saudar o espectador ao nível dos olhos ou bem acima da estatura humana à medida que parecem emergir do solo ou da parede, as obras imponentes “modificam a nossa relação com a escultura e com o que ela representa. Cria distância e intimidade ao mesmo tempo,” diz o artista.
Garel diz que se interessou pelo reino animal há cerca de 20 anos ao considerar o consumo humano e como a preservação de uma criatura morta poderia tornar-se “um símbolo do orgulho do homem”. A sua intenção não era “denunciar a caça como uma prática, mas sim mostrar como os homens podem ser ridículos ao usarem-na como mostra do seu sucesso social.” Esta crítica evoluiu para uma variedade de criações bestiais, incluindo obras arqueológicas de crânios, mandíbulas, e fragmentos de esqueleto que extrapolam ainda mais a relação de peso entre humanos e animais.
Neste momento, o artista está a trabalhar numa encomenda de uma fonte pública e numa série fundamentada em polimorfismo, que será apresentada em Londres nos próximos meses.
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O artigo original Oversized Animal Sculptures by Quentin Garel Weigh the Prideful Pursuit of Hunting for Sport, foi publicado @ Colossal
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