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MUTUALISMOS
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Peter Smyth é um artista irlandês estabelecido no Condado de Kildare, Irlanda. Com um processo que funde os seus interesses na natureza, tecnologia e arte, Smyth começa com representações geradas por computador, que depois servem como estímulos criativos para as suas pinturas. Inspira-se no mundo natural, referenciando facetas de vários ecossistemas nos seus modelos – de folhas e pétalas a pontas híbridas. As pinturas da sua primeira exposição individual no início deste ano, intitulada Mutualisms , exploram os paralelos que Smyth vê entre o processo digital e a pintura, e o da vida vegetal e a sua relação com os fungos e a paisagem ecológica mais vasta.
“Mutualismo é geralmente definido em termos de interação entre indivíduos de diferentes espécies, o que resulta em efeitos benéficos. Neste sentido”, explica ele, “a pintura está enredada numa relação mutualista com o meio digital e vice-versa, num processo cíclico de criação. No entanto, o que nos é apresentado é apenas pintura, sem peças digitais, como a forma como muitas vezes reconhecemos o que está acima do solo, mas não os processos abaixo que permitem que as condições para o mesmo prosperem”.
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