Laura Berger
Figuras femininas minimalistas em quadros de Laura Berger exploram temas relacionados com comunidade, identidade e ligação
Nos quadros minimalistas de Laura Berger, figuras femininas entrelaçam-se em estruturas abstratas. Os seus cabelos escuros fluem com as curvas dos seus corpos, em poses naturais e descontraídas. Berger utiliza uma paleta de cores reduzida, com tons neutros. Apesar de normalmente trabalhar em acrílico, no início da pandemia da COVID-19 aventurou-se e começou a recorrer ao óleo. “Não tenho a certeza se está relacionado com tudo o que está a acontecer no mundo ou se tem a ver com a mudança do meio de pintura em si, mas as minhas ideias estão a ir num sentido mais narrativo, o que me dá a possibilidade de trabalhar com imensas coisas novas,” conta Berger ao blogue Colossal.
A artista de Chicago continua a explorar temas como a identidade, a comunidade e a ligação, através do seu repertório maioritariamente geométrico, aborda ainda conceitos mais abstratos como a energia e a qualidade de vida. “Como mulher, normalmente pinto a partir desta mesma perspetiva, no entanto as figuras servem, principalmente, como personagens, através da qual devemos explorar a nossa humanidade coletiva e a experiência que partilhamos entre nós,” diz Berger.
Entre 21 de novembro e 12 de dezembro, Berger terá uma exposição no Hashimoto Contemporary em NYC. Pode também seguir o Instagram da artista e manter-se a par das suas considerações mais recente acerca da experiência feminina.
Este artigo foi traduzido do original em inglês por Ashely Claudino
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O artigo original foi publicado em @Colossal
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