
Demolição0 (0)
21 de Abril, 2016
Um automóvel, uma estrada, um casal bonito e bem-sucedido, um diálogo alegre.
De repente…. Um estrondo e tudo fica escuro e em silêncio.
Davis Mitchell (Jake Gyllenhaal), um jovem e realizado banqueiro de investimentos, com uma posição invejável na empresa do sogro Phill (Chris Cooper), acorda, agora, sentado num banco do hospital, com a notícia de que a mulher acabara de morrer. Não consegue exteriorizar qualquer sentimento de dor. Levanta-se e dirige-se à máquina de venda automática. Mete a moeda e vê o saco ficar preso, impedido de sair. Reclama com o funcionário do hospital e é aconselhado a fazê-lo com a empresa, proprietária da máquina.
Sai do hospital como se fosse um autómato. Não chora, não fala, não reage.
Ao chegar a casa, concentra-se a escreve uma carta de reclamação, como se fosse o ato mais importante no momento. Além de contar a falha da máquina, desabafa sobre a sua vida e a perda da mulher, mas quase de uma maneira instintiva. Os dias passam e não obtém resposta, o que o leva a escrever mais algumas cartas dentro do mesmo estilo.
A chefe do serviço de apoio ao cliente Karen Mareno (Naomi Watts) lê as cartas e emociona-se de tal maneira, que resolve entrar em contacto com ele fora do horário comercial, donde nasce um relacionamento improvável de amizade e carinho. Davis visita-a e conhece o seu filho, Chris (Judah Lewis), um adolescente excêntrico e cheio de dúvidas em relação à sua orientação sexual.
Tanto Davis como Chris, estão num momento caótico das suas vidas, unem a raiva e a desilusão de uma forma explosiva e Davis parte para a destruição literal, de tudo o que o liga a uma vida anterior, que desesperadamente tenta deixar para trás. De repente no cocktail de dor e destruição, parece que tudo deixou de fazer sentido, ele próprio incluído.
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Mas ao recomeçar do zero, não terá ficado mesmo nada?
Realização: Jean-Marc Vallée Argumento: Bryan Sipe Com: Jake Gyllenhaal, Chris Cooper, Naomi Watts